Existem muitas crenças que geram estados
emocionais desagradáveis.
Para lidar com essas crenças, que são verdadeiras
armadilhas mentais, invista seu tempo no autoconhecimento. Conhecer a si mesmo
e suas crenças limitantes, fazer uma espécie de mapa dessas crenças já é p
primeiro passo para controlá-las e depois se livrar de vez delas.
Para te ajudar, listamos abaixo 11 crenças
mais comuns do cotidiano e que te levam para uma ebulição emocional perigosa
que paralisa seus sonhos e sua evolução.
É tão comum este tipo de crença que algumas
pessoas se vangloriam dela. É o famoso “eu sei bem o que ele está pensando” e
que se traduz em medo e frustração dentro de você, enquanto que a outra pessoa
nem imagina que você sofre por causa dela. Você perde tempo e energia formulando
leituras mentais dos outros e gerando ansiedade e depressão a longo prazo com
essa prática constante.
Alguns exemplos de
leituras mentais no dia-a-dia:
“Ela pensa que eu sou um
fracasso”
“Fulano pensa que eu não
sei nada desse assunto”
“Ele jura que eu jamais
vou conseguir fazer isso”
2 – Crença do futuro
negativo
“Vou ser reprovado, eu
sei!!”
“Nem adianta ir nessa
entrevista, eu sei que não vou passar”
“Não quero nem fazer
esses exames porque sei que vão me mostrar uma doença grave!”
3 – Crença da catástrofe:
“Meu filho ainda não
chegou, com certeza aconteceu algo ruim, eu sei!!”
“Fulano só pode ter
sofrido algum acidente pra não ter vindo!!”
“O médico não deu alta
ainda é porque deu alguma alteração ruim, com certeza!”
“Meu chefe mandou me
chamar. Ele vai me demitir, com certeza”
4 – Crença da rotulação:
É quando a pessoa atribui características
negativas sobre si mesma ou sobre os outros. Essas crenças geram estados
emocionais de infelicidade, tristeza profunda e raiva. Por exemplo:
“Fulano é detestável”
“Fulano é detestável”
“Eu sou uma pessoa horrível”
“Eu não vallho nada”
5 – Crença da
desqualificação:
Acontece demais quando a pessoa não
valoriza suas realizações positivas e nem a dos outros. Ou então, quando a
pessoa não acredita que as experiências, atos ou qualidades possitivas sejam
importantes. Esse tipo de crença tira a alegria da vida e baixa nossa
autoestima. Exemplos:
“Conseguir isso foi muito
fácil, não é importante.”
“Eu tirei dez mas, isso
não significa que eu seja competente, apenas tive sorte”
“Fulano só teve muita
sorte por ter conseguido esse emprego”
6 – Crença do pensamento
dicotômico:
É aquele tipo de pensamento que surge polarizado
– ou preto ou branco; ou tudo ou nada. A pessoa vê uma situação com apenas duas
alternativas, deixando de considerar as múltiplas alternativas. Isso impede que
ela saia do lugar, busque por novas experiências, cresça com as dificuldades.
Exemplos:
“Não adianta que se eu
não for um sucesso total estarei acabado”
“Ou ela volta pra mim ou
eu vou morrer”
“Se eu não conseguir esse
emprego está tudo acabado pra mim”
7 – Crença do “deveria
ser”:

“Se fulano tivesse me
emprestado dinheiro eu teria saído dessa situação”
“Se eu não tivesse
gritado com ciclano ele ainda estaria aqui comigo”
8 – Crença da personalização:
Acontece quando a pessoa atribui uma culpa
desproporcional a situações negativas que vivenciou. Neste caso, a pessoa nem
consegue perceber a responsabilidade dos outros na situação, trazendo toda a
culpa para si. Exemplos:
“Meu casamento terminou
porque sou muito exigente”
“Meu filho adoeceu porque
fui negligente”
9 – Crença da vítima:
Ao contrário da anterior, neste caso a
pessoa joga toda a responsabilidade no outro, eximindo-se de qualquer parcela
sobre algum acontecimento. Exemplos:
“Estou me sentindo assim
por culpa de fulano”
“Meu marido/esposa é a
causa de todos os meus problemas”
10 – Crença do
julgamento:

“Se eu for aprender
informática com certeza vou me sair mal”
“Eu não nasci para ter
sucesso”
“Eu não tenho sorte, tudo
pra mim é difícil”
“Olha como a fulana faz sucesso. Eu nunca vou conseguir
ser assim.”
Como você pode ver, as crenças centrais
formam conteúdos cognitivos que podem se tornar pensamentos mal adaptativos; isso faz a pessoa olhar e pensar a vida sob o ponto de vista equivocado, distorcido,
exagerado. São pensamentos que podem ser modificados através do autoconhecimento. E a educação emocional pode te ajudar demais neste caso.
Agora que você já conhece algumas das
muitas armadilhas do ego, nossa dica é que você utilize um bloquinho de anotações para ir escrevendo
seus pensamento, sentimentos e atitudes ao longo do dia. Isso vai permitir que
você faça um mapeamento das crenças limitantes que estão desenvolvendo estados emocionais
desagradáveis continuamente durante o dia e desencadeando doenças psíquicas
como a ansiedade, a depressão.
Quando você fizer esse mapeamento e
perceber que essas crenças estão muito fora de seu controle, busque ajuda de um
psiquiatra. Isso mesmo, os psiquiatras não são médicos de loucos são médicos
das emoções. Nesse caso, o trabalho de um educador emocional aliado ao apoio de
um psiquiatra fazem verdadeiros milagres na sua vida em pouquíssimo tempo!!
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