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quinta-feira, 5 de março de 2020

E quando os pensamentos nos definem a ponto de nos limitar?



Existem muitas crenças que geram estados emocionais desagradáveis. 
Para lidar com essas crenças, que são verdadeiras armadilhas mentais, invista seu tempo no autoconhecimento. Conhecer a si mesmo e suas crenças limitantes, fazer uma espécie de mapa dessas crenças já é p primeiro passo para controlá-las e depois se livrar de vez delas.
Para te ajudar, listamos abaixo 11 crenças mais comuns do cotidiano e que te levam para uma ebulição emocional perigosa que paralisa seus sonhos e sua evolução.

1 – A crença da leitura mental:
É tão comum este tipo de crença que algumas pessoas se vangloriam dela. É o famoso “eu sei bem o que ele está pensando” e que se traduz em medo e frustração dentro de você, enquanto que a outra pessoa nem imagina que você sofre por causa dela. Você perde tempo e energia formulando leituras mentais dos outros e gerando ansiedade e depressão a longo prazo com essa prática constante.
Alguns exemplos de leituras mentais no dia-a-dia:
“Ela pensa que eu sou um fracasso”
“Fulano pensa que eu não sei nada desse assunto”
“Ele jura que eu jamais vou conseguir fazer isso”


2 – Crença do futuro negativo

Acontece com um número enorme de pessoas que imaginam prognósticos terríveis, imagens mentais de um futuro desastroso e infeliz. Essas pessoas tem dificuldade imensa em analisar outras possibilidades melhores. São pensamentos do tipo:
“Vou ser reprovado, eu sei!!”
“Nem adianta ir nessa entrevista, eu sei que não vou passar”
“Não quero nem fazer esses exames porque sei que vão me mostrar uma doença grave!”





3 – Crença da catástrofe:







Acontece sempre quando a pessoa aumenta e muito a gravidade das coisas, transformando uma situação que já é difícil em uma verdadeira tragédia por antecipação. Alguns exemplos desse tipo de pensamento:
“Meu filho ainda não chegou, com certeza aconteceu algo ruim, eu sei!!”
“Fulano só pode ter sofrido algum acidente pra não ter vindo!!”

“O médico não deu alta ainda é porque deu alguma alteração ruim, com certeza!”
“Meu chefe mandou me chamar. Ele vai me demitir, com certeza”




4 – Crença da rotulação:
É quando a pessoa atribui características negativas sobre si mesma ou sobre os outros. Essas crenças geram estados emocionais de infelicidade, tristeza profunda e raiva. Por exemplo:
“Fulano é detestável”
“Eu sou uma pessoa horrível”
“Eu não vallho nada”








5 – Crença da desqualificação:
Acontece demais quando a pessoa não valoriza suas realizações positivas e nem a dos outros. Ou então, quando a pessoa não acredita que as experiências, atos ou qualidades possitivas sejam importantes. Esse tipo de crença tira a alegria da vida e baixa nossa autoestima. Exemplos:
“Conseguir isso foi muito fácil, não é importante.”
“Eu tirei dez mas, isso não significa que eu seja competente, apenas tive sorte”
“Fulano só teve muita sorte por ter conseguido esse emprego”



6 – Crença do pensamento dicotômico:
É aquele tipo de pensamento que surge polarizado – ou preto ou branco; ou tudo ou nada. A pessoa vê uma situação com apenas duas alternativas, deixando de considerar as múltiplas alternativas. Isso impede que ela saia do lugar, busque por novas experiências, cresça com as dificuldades. Exemplos:
“Não adianta que se eu não for um sucesso total estarei acabado”
“Ou ela volta pra mim ou eu vou morrer”
“Se eu não conseguir esse emprego está tudo acabado pra mim”


7 – Crença do “deveria ser”:
Consiste em inrtepretar as situações pensando em como elas deveriam ter sido ao invés de observá-las como elas são. É um tipo de crença muito comum em prefeccionistas e ansiosos. A pessoa acaba gerando expectativas exageradas em relação ao comportamento do outros, gerando afetos negativos, estresse, ansiedade generalizada e depressão. Exemplos de pensamentos desse tipo:
“Se fulano tivesse me emprestado dinheiro eu teria saído dessa situação”
“Se eu não tivesse gritado com ciclano ele ainda estaria aqui comigo”



8 – Crença da personalização:
Acontece quando a pessoa atribui uma culpa desproporcional a situações negativas que vivenciou. Neste caso, a pessoa nem consegue perceber a responsabilidade dos outros na situação, trazendo toda a culpa para si. Exemplos:
“Meu casamento terminou porque sou muito exigente”
“Meu filho adoeceu porque fui negligente”



9 – Crença da vítima:
Ao contrário da anterior, neste caso a pessoa joga toda a responsabilidade no outro, eximindo-se de qualquer parcela sobre algum acontecimento. Exemplos:
“Estou me sentindo assim por culpa de fulano”
“Meu marido/esposa é a causa de todos os meus problemas”



10 – Crença do julgamento:
É aquele pensamento que avalia a si próprio, os outros e os eventos em termos de bom-mau, superior-inferior ao invés de simplesmente descrever, aceitar ou compreender. É quando a pessoa vive se avaliando e avaliando os outros segundo padrões arbitrários e concluindo que tudo deixa a desejar. Exemplos:
“Se eu for aprender informática com certeza vou me sair mal”
“Eu não nasci para ter sucesso”
“Eu não tenho sorte, tudo pra mim é difícil”
“Olha como a  fulana faz sucesso. Eu nunca vou conseguir ser assim.”



Como você pode ver, as crenças centrais formam conteúdos cognitivos que podem se tornar pensamentos mal adaptativos; isso faz a pessoa olhar e pensar a vida sob o ponto de vista equivocado, distorcido, exagerado. São pensamentos que podem ser modificados através do autoconhecimento. E a educação emocional pode te ajudar demais neste caso.
Agora que você já conhece algumas das muitas armadilhas do ego, nossa dica é que você utilize um bloquinho de anotações para ir escrevendo seus pensamento, sentimentos e atitudes ao longo do dia. Isso vai permitir que você faça um mapeamento das crenças limitantes que estão desenvolvendo estados emocionais desagradáveis continuamente durante o dia e desencadeando doenças psíquicas como a ansiedade, a depressão.
Quando você fizer esse mapeamento e perceber que essas crenças estão muito fora de seu controle, busque ajuda de um psiquiatra. Isso mesmo, os psiquiatras não são médicos de loucos são médicos das emoções. Nesse caso, o trabalho de um educador emocional aliado ao apoio de um psiquiatra fazem verdadeiros milagres na sua vida em pouquíssimo tempo!!

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